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Friday, August 29, 2014

Dia Internacional do Gabriel / International Day of Gabriel

Estou sentindo solta pelo ar
Uma energia que quer me dominar
É uma coisa boa que vem na minha direção
Que me contagia e até dispara o coração

Eu acho que já sei de onde vem
Essa força que me deixa assim
Está bem em frente a mim
É uma vibração, é tanta emoção
Que o corpo quer se agitar

Prepare-se: você fará uma viagem incrível...
Quando eu terminar de contar

Atenção para a contagem regressiva: 5, 4, 3, 2, 1

Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá
Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá
Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá
Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá

Só quem consegue sentir essa magia
Transforma qualquer lugar em alegria
E quando você pula, pula até suar
E não se cansa é pura adrenalina no ar

Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá
Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá
Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá
Vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá, vamo pulá

Música Vamo Pulá, Sandy & Júnior (1999)
Vamo Pulá (2002) 

Essa era a música favorita do 'meu amor' quando ele era pequenininho! A gente se divertia cantando e dançando...hehe... pulando! Hoje em dia, nem sei o que que anda 'bombando' nas baladas dele, mas, tenho certeza que ele deve dançar coladinho com a namorada.

A vida nos colocou quilômetros distante um do outro, mas, meu coração sempre será seu, Gabriel.

Dia 30 de agosto é o Dia Internacional do Gabriel. Feliz Aniversário, meu amor! :-D
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Song Vamo Pulá (Let's Jump), Sandy & Júnior (1999)
Vamo Pulá (2002) 

That was the favorite song of 'my love' when he was little! We had so much fun singing and dancing ... hehe ... jumping! Nowadays, I don't know what's hot in his club, but I'm sure he must dance it with his girlfriend.

Life has put us miles apart from each other, but my heart will always be yours, Gabriel.

August 30 is the International Day of Gabriel. Happy birthday, my love! :-D

Thursday, August 21, 2014

Realização de um sonho escondido.../ A hidden dream coming true...

Nas últimas semanas, me descobri feliz por estar desempenhando uma função em que nunca havia me imaginado: radialista!

Faço um trabalho voluntário pra uma escola de meditação local há mais de dois anos e, recentemente, fui presenteada com uma nova função que é apresentar o programa de rádio que eles têm aos domingos de manhã.

O nome do programa é Mind Matters (algo que eu traduzo como Papo Cabeça, mas a tradução livre é Assuntos da Mente) e o foco é a técnica vipassana de meditação. Além de música legal (que eu mesma escolho e só toco música que eu gosto!), também tem entrevistas e palestras, previsão do tempo, notícias e situação das rodovias e linhas de trem locais, e mais os meus comentários, é claro.

Eu preparo o show com esmero: escolho um tema, daí, vou atrás de material relacionado com o tema (ex.: o que significa vipassana, valor do trabalho voluntário, equilíbrio da mente, falta de amor no mundo etc). É muito legal entrevistar pessoas e aprender um pouco mais sobre elas. Ando aprendendo bastante sobre meditação já que tenho estudado bastante para montar os roteiros.

Outra coisa muito legal é que estou aprendendo muito sobre equipamentos de som, edição de arquivos de som e aprendendo todos os 'jargões' que radialistas experientes usam.

Mas, a melhor parte é definir a trilha sonora! Havia esquecido de como gosto de música já que não tenho tido muita chance de ouvir música, nos últimos tempos. Mas, agora, estou montando um banco de dados que (na minha opinião!) é de dar inveja em profissionais da área! Ouço música o dia todo pra ir catalogando e selecionando as que incluirei em futuros programas. Ah, estou adorando isso tudo!

Se você ficou interessado no programa, dá pra escutar pela internet, é só acessar esse website www.rbm.org.au. Mind Matters, na Radio Blue Mountains FM 89.1, vai ao ar aos domingos, das 8 às 10 da manhã (sábado, 7 da noite, no Brasil). :-)

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In the past weeks, I found myself happy to be playing a role in which I had never imagined: radio broadcaster!

I do volunteer work for a meditation school for over two years and recently I was given a new function that is to present the radio show they have on Sunday mornings.

The program name is Mind Matters and the focus is on vipassana meditation technique. In addition to cool music (I choose the soundtrack myself and just play songs I like!), it also has interviews and talks, weather, news and situation of local highways and train lines, plus my comments, of course.

I prepare the show with care: choose a theme, then, I look for material related to the topic (e.g.: meaning of vipassana, value of voluntary work, balance of the mind, lack of love in the world etc). It's really cool to interview people and learn a little more about them. I've been learning a lot about meditation since I have to research a lot to develop the scripts.

Another really cool thing is that I'm learning a lot about sound equipment, editing sound files and learning all the 'jargon' that experienced broadcasters use.

But the best part is setting the soundtrack! I had forgotten how much I like music since I haven't had much chance to listen to music in recent times. But now I am building a database that is worthy of envy (or I wish!) to professionals! I listen to music all day to catalog and select those that I will include in future programs. Ah, I'm loving it all!

If you got interested in the program, you can listen to it on the internet, just access this website www.rbm.org.au. Mind Matters, on the Radio Blue Mountains FM 89.1, airs on Sundays from 8 to 10am (AEST). :-)

Sunday, August 17, 2014

Equanimidade / Equanimity.

 
Há umas semanas, ouvi de alguém querido que sou mais equânime do que penso. Isso me deixou contente porque abriu meus olhos pra encarar de uma forma diferente uma característica minha que nunca gostei muito: essa atitude de Pollyanna de achar que nenhuma desgraça é assim tão 'desgracenta', que não tenha conserto. Me fazia sentir como se eu desse menos importância do que devia aos problemas da vida.

Pra quem não conhece ou não se lembra, Pollyanna é a personagem principal do livro de mesmo nome, publicado em 1913 por Eleanor H. Porter que até virou um filme em 1960. É a história de uma orfã pobre e que é mandada aos cuidados da tia, única parente viva, e passa por muitos maus-bocados em sua jovem vida.

Quando li o livro, no início da minha adolescência, me lembro do quanto me identifiquei com a menina da história! Não pelos problemas que ela tinha que enfrentar em cada novo parágrafo, mas por causa da atitude que ela adotava frente a eles. Pollyanna acreditava que nada era tão ruim quanto parecia e sempre encontrava um ponto positivo em cada acontecimento, ao que ela chamava de Jogo do Contente.

Fui aprendendo, ao crescer, que não adiantava sentar e chorar a cada vez que alguma coisa dava errado. Que nenhum problema iria se resolver sozinho e que eu tinha era que levantar e fazer algo pra corrigir ou mudar, se fosse o caso.

Isso tem um nome e se chama equanimidade. É a atitude de não se ligar a nenhum tipo de sentimento, bom ou ruim, causado por uma situação, boa ou ruim. É manter o equilíbrio perfeito do estado de ânimo.

Quando a mente está livre de julgamentos do tipo "que droga", "que azar", "que maravilha" ou "que delícia", a gente consegue enxergar as coisas como elas realmente são e tomar a decisão certa, sem preconceito ou a influência do sentimento, o que nos deixa menos racionais e embaça o pensamento lógico. A velha ideia de ser mais racional e menos emocional.

Isso não quer dizer que eu seja desprovida de sentimentos. A pessoa equânime, normalmente, é muito sensível consigo própria e com as outras pessoas e ao que acontece ao redor, mas, tenta nunca deixar seus sentimentos tomarem conta e atrapalharem seu raciocínio.

A mente deprimida ou eufórica enxerga qualidades e situações que podem não retratar exatamente a realidade. E eu sempre tive essa habilidade. Nos últimos anos, venho explorando e desenvolvendo cada dia mais minha equanimidade natural, o que me ajuda muito a lidar com as dificuldades e na aceitação das coisas como elas realmente são, inclusive eu mesma! :-)
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A few weeks ago, I heard from someone dear to me that I'm more equanimous than I think. That made ​​me glad because it opened my eyes to face in a different way a characteristic of mine that I never really liked much: the 'Pollyanna attitude' of thinking that no misfortune is so terrible that has no remedy. It used to make me feel as if I gave less importance than I should to the problems.

For those who don't know or don't remember, Pollyanna is the main character of the book with the same name, published in 1913 by Eleanor H. Porter that became a movie in 1960. It is the story of a poor girl, orphan who is sent to the care of her aunt, her only relative left, and goes through a lot of ill-bits in her young life.

When I read the book in my early teens, I remember how much I identified myself with the girl in the story! Not because of the problems she had to face in each new paragraph, but because of the attitude she had towards them. Pollyanna believed that nothing was as bad as it seemed and always found a positive point in every event, to what she called the Glad Game.

I learned, as I was growing up, that it was no use to sit down and cry every time something went wrong. That no problem would resolve by itself and that I had to get up and do something to fix it or change it, if there was anything to be done.
 

That attitude has a name and it is called equanimity. It's the attitude of not connecting to any kind of feeling, good or bad, caused by a situation, good or bad. It is maintaining the perfect balance of your mood.

When the mind is free of judgments like "damned", "bad luck", "wonderful" or "fantastic", we can see things as they really are and make the right decision without bias or the influence of our feelings, which makes us less rational and fogs our logical thinking. That's the old idea of ​​being more rational and less emotional.

That doesn't mean that I'm devoid of feelings. The equanimous person is usually very sensitive about her/himself, about others and about what happens around, but she/he tries to never let her/him feelings get in the way and take over her/him reasoning.

The depressed or euphoric mind sees qualities and situations that can not exactly portray the reality. And I always had this ability. So, in recent years, I've been exploring and developing more and more each day my natural equanimity, which helps me a lot to deal with difficulties and with the acceptance of things as they really are, myself included! :-)

Saturday, August 9, 2014

Paz interior / Inner peace.

Grande parte da minha vida eu passei com um sentimento que, vez por outra, aparecia na superfície e me dizia que eu não estava me empenhando o suficiente na vida.

Eu sempre fui uma pessoa bastante ativa e muito responsável. Desde pequena, obedecia à minha mãe e cumpria todas as minhas tarefas: ir à escola, arrumar minha cama, manter meus brinquedos e livros em ordem etc, além do dever de casa. E ainda arrumava tempo de sobra pra brincar, pintar e bordar. Quando minha mãe voltou à força de trabalho, assumi a responsabilidade pela casa no período da tarde, depois da escola. Aos 9 anos, cozinhava, limpava e cuidava do meu irmão menor.

Arrumei o primeiro emprego aos 15 anos de idade. Trabalhava o dia todo e estudava no período noturno. Me formei no segundo grau técnico com emprego na área já firmado; depois, estudei línguas e, quando me casei, aos vinte e dois anos, já falava inglês e alemão. Terminei a faculdade e fui enviada à Alemanha pra um treinamento de especialização pela empresa onde trabalhava.

Mesmo depois de muitos anos de trabalho, empilhando qualificações adicionais à minha profissão, várias promoções e 'sobrevivendo' a diversos chefes que não sobreviveram às mudanças que toda empresa passa, de tempos em tempos, aquela sensação de incapacidade teimava em me assombrar.

Tinha minha independência financeira, casa própria, carro, celular e uma vida social saudável. E até um ou outro 'amigo' que cedo ou tarde iria se revelar invejoso da vida que eu levava.

Naquele ponto da minha vida, já tinha maturidade o suficiente pra decidir que era hora de investigar melhor o que era aquele aperto no estômago que me dava quando escutava alguém dizer 'meus planos para os próximos 5 anos são...' ou 'é preciso mudar de emprego a cada quatro anos pra não estagnar' ou 'o mercado imobiliário está em alta, vou investir em imóveis' ou 'estou aumentando meu network'.

Para justificar minha inabilidade de planejar e traçar meu futuro como essas pessoas, eu costumava dizer que 'eu aceitava as oportunidades que a vida me dava'. Mas, esse argumento não soava como suficiente, nem pra mim mesma!...

O 'aperto no estômago' que sentia era o sintoma físico causado pelo pensamento de incapacidade de ser bem sucedida na vida como todo mundo que eu conhecia. Investigando minhas emoções e atitudes, comigo mesma e com a ajuda de uma terapeuta, aprendi que eu era sim muito capaz (até de despertar inveja nos outros!) e que havia conquistado muitas coisas, materiais e não-materiais, e que se não eram as mesmas coisas que meus amigos e colegas de trabalho tinham era porque nossas prioridades eram diferentes, afinal éramos pessoas diferentes!

Anos mais tarde, depois de viver diversas realidades e situações que enriqueceram muito minha visão das coisas e da vida, me sinto, finalmente, em paz com minha atitude de tomar decisões de acordo com as oportunidades que a vida me dá! Claro que almejo algumas coisas e faço planos básicos para alcançá-las, mas, recebo bem qualquer alteração ou plano B que se apresente necessário no meio do caminho.

Buda costumava lembrar a todos que 'desejo é uma coisa perigosa e que pode trazer muita insatisfação e frustração'. Quando ouvi esse ensinamento pela primeira vez, pensei 'taí, eu não desejo muito da vida, por isso nunca fui muito de planejar o futuro' e, provavelmente, exatamente por causa disso lido bem com os problemas que aparecem, sem cair numa frustração profunda. :-)

... continua...


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Much of my life I spent with a feeling that, occasionally, would appear on the surface and tell me that I wasn't putting enough effort in my life.

I've always been a very active and very responsible person. Since childhood, I was obedient to my mother and used to fulfil all my tasks: go to school, make my bed, keep my toys and books in order etc, besides homework. And even managed to make ​​time to play and enjoy myself. When my mother returned to the workforce, I took responsibility over the house in the afternoons, after school. At age of nine, I used to cook, clean-up and look after my younger brother.

I got my first job when I was 15 years old. I used to work all day and study at night. I graduated from Technical High School already employed in that industry; later studied languages​​, and by the time I got married, at twenty-two, I already spoke English and German. I finished college and was sent to Germany for training specialization by the company where worked at the time.

Even after many years of work, collecting additional professional qualifications, getting a number of promotions and 'surviving' many bosses who didn't survive the changes that every company goes through, from time to time, that feeling of incapacity stubbornly haunted me.
 
I already had my financial independence, a house, a car and a quite healthy social life. And even one or two  'friends' that eventually would prove envious of the life I led.

At that point in my life, I was already mature enough to decide it was time to investigate further what was that pinch in the stomach I would have when I heard someone say something like 'my plans for the next 5 years are ...' or 'pne must change jobs every four years to not stagnate' or 'the real estate market is high, I will invest in property' or 'I'm increasing my network'.

To justify my inability to planning and drawing my future like those people, I used to say that 'I accepted the opportunities that life gave me.' But that argument didn't sound like enough, not even to myself!...

The 'stomach pinching' feeling was a physical symptom caused by the thought of inability to be successful in life like everyone I knew. Investigating my emotions and attitudes, with myself and with the help of a therapist, I learned that I was very capable (up to arouse envy in others!) and that I had achieved many things, material and nonmaterial, and that it they were not the same things that my friends and colleagues had it was because our priorities were different, after all we were different people!

Years later, after living different realities and situations that greatly enriched my view of things and of life, I feel finally at peace with my attitude of making decisions according to the opportunities life presents me! Sure that I pursue some things and do basic plans to achieve them, but I deal well with any change or plan B that appears necessary on the way.

Buddha used to remind all that 'desire is a dangerous thing and can bring a lot of dissatisfaction and frustration'. When I heard that teaching for the first time, I thought 'that's it, I don't expect much from life, so I've never been much of planning for the future', and probably exactly because of that I can tackle the problems that arise, without falling into deep frustration . :-)

... to be continued ...

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